Descoberta de pesquisadora brasileira Beatriz Barbuy serviu de base para definir algumas das características dos astros primordiais do Universo, há muito destruídos
Beatriz Leonor Silveira Barbuy está há bastante tempo focada no estudo de aglomerados globulares – algumas das estruturas mais antigas da Via Láctea, compostas majoritariamente por estrelas muito velhas, formadas há cerca de 12 bilhões de anos (para efeito de comparação, estima-se que o Universo tenha 13,7 bilhões de anos). Mas em 2009, mesmo ano em que foi agraciada com o prêmio “L’ORÉAL-UNESCO 2009 para Mulheres na Ciência”, a professora titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) fez uma descoberta surpreendente.
Barbuy encontrou um excesso de certos elementos (lantânio e bário) em estrelas do aglomerado globular NGC 6522, situado no bojo da nossa galáxia. Como o Universo era muito novo quando as estrelas desse aglomerado se formaram, não teria havido tempo suficiente para que esses elementos pesados e em excesso fossem produzidos no coração das primeiras estrelas do Universo – uma geração anterior à das componentes do aglomerado – e então semeados pela explosão de supernovas. Isso de acordo com a teoria “tradicional”.
Barbuy encontrou um excesso de certos elementos (lantânio e bário) em estrelas do aglomerado globular NGC 6522, situado no bojo da nossa galáxia. Como o Universo era muito novo quando as estrelas desse aglomerado se formaram, não teria havido tempo suficiente para que esses elementos pesados e em excesso fossem produzidos no coração das primeiras estrelas do Universo – uma geração anterior à das componentes do aglomerado – e então semeados pela explosão de supernovas. Isso de acordo com a teoria “tradicional”.
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